Petrichor

— O Cheiro da Chuva

Petrichor: O Cheiro da Chuva foi a exposição principal da terceira edição da Porto Design Biennale, dedicada ao tema “Ser Água: Como Fluímos e nos Moldamos Coletivamente”.

Com curadoria de Fernando Brízio, a exposição, que esteve patente na Casa do Design entre 19 de outubro e 3 de dezembro, procurou mapear fenómenos e dispositivos reveladores da ubiquidade da água, mostrando as relações de interdependência entre humanos e mais-que-humanos.

Elemento fulcral de ligação entre todas as formas de vida na Terra, presente em todas as estruturas orgânicas ou construídas, a água liga os seres vivos através de um fluxo hídrico comum. Em Petrichor (termo de origem grega que designa o aroma que a terra liberta depois das primeiras chuvas), Fernando Brízio introduz a ideia de interface de fluxo aquoso, natural, a que se associam outros interfaces, concebidos por humanos.

A exposição procurou mostrar alguns desses interfaces de fluido (válvulas artificiais para o coração, jangadas vegetais, rastreadores de tráfego de navios, recolectores de água, entre outros) e também lugares e rituais de comunicação, troca e interação entre águas nos seus diversos estados, e entre esta e outros agentes.

Créditos

19.10.2023 — 03.12.2023
Casa do Design, Matosinhos

Curadoria
Fernando Brízio

Assistente de Curadoria
Constança Cardoso

Produção
Sofia Meira

Design Expositivo
Fernando Brízio e Diogo Dias João

Designer Assistante
Maria Carnal

Instalação Audiovisual
João Pires
João Timóteo

Editoração
Andreia Faria

Montagem
Miguel Ângelo Marques
João Sabino
João Queirós